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A Casa é Minha

por Fernando Zocca, em 02.07.15

 

 

 

 

Da mesma forma que aquele que não vê a remela no próprio olho apontando, com insistência, o formato do olho alheio, a oposição, descuidando dos delitos praticados por si, cacareja os supostos desvios do governo.
E se, é claro, a oposição inquieta, reivindicativa e querelante pratica (ou praticou) o que condena, será indubitavelmente, também condenada.
Faz parte do ônus da vitória ter de suportar o descontentamento dos vencidos. Mas vem cá… Criticar só por criticar, não tem outro sentido do que o de demonstrar certa inquietude patológica.
Imagina se tem cabimento culpar o defensor pela condenação do réu, sabida e comprovadamente, cometedor do crime?
A pena do delito criminal é circunscrita ao criminoso. Por exemplo: não pode ser isento do castigo aquele que, por ter alguém xingado sua mãe, dentro do ônibus, atropela propositalmente um cachorro, rouba a corrente de ouro de uma transeunte ou dispara contra o proprietário do trailer de lanches.
Imagine se “cola” justificar os crimes dizendo que fez isso tudo por estar ofendido, sua mãe foi xingada, ou blasfemaram.
Da mesma forma, ressalvadas as devidas proporções e os nexos, que culpa teria o administrador público, nos crimes praticados por alguém nomeado antes, por ele, com base nas informações de que era um ótimo funcionário?
Num destes dias o presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursava, na Casa Branca, sobre a aceitação, pelos tribunais norte-americanos, dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Durante a sua fala alguém começou a protestar insistentemente, quando então o presidente disse que ele – o que protestava – estava na casa dele – Obama – e que portanto deveria calar-se.
E é mais ou menos isso; é por aí. Enquanto o ocupante do cargo estiver legalmente exercendo a função, é ele quem manda. A casa é dele.
E não adiantam as tentativas de desalojamento com calúnias sob temas de pedofilia, inadimplência ou blasfêmia. Se querem a devolução da casa, o desalojamento dos seus ocupantes, é melhor procurar as vias legais, tipo impeachment, se houverem motivos, é claro.
Hoje o cidadão com 16 anos já tem noção do que seja certo ou errado, lícito ou ilícito, portanto deve responder criminalmente por seus atos. A ignorância – desde os tempos da Roma antiga – não exime ninguém das penas.
Cabe ao Judiciário, diante dos casos concretos, reais, analisar as provas, tanto as contrárias, quanto as favoráveis, existentes em relação aos acusados com 16 anos.

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publicado às 20:46

Educar as crianças para não punir os homens

por Fernando Zocca, em 27.08.14

 

 

A expressão "não dar o braço a torcer" significa a negação do reconhecimento de que certa opinião está correta, e que a defendida é equivocada.

Essa teimosia defende o orgulho ferido, faz parte da ausência da humildade servindo também para manter a rejeição, o assédio moral, a intolerância e o preconceito.  

O "não dar o braço a torcer" isto é, reconhecer que está sem razão, negando inclusive a versão mais verdadeira, daquele com quem antipatizamos, pode representar um obstáculo sério ao progresso pessoal e até familiar. 

Quem se nega a reconhecer a veracidade das observações, constatações dos fatos contrários à comunidade, e também a si mesmo, pode se considerar um terrível autossuficiente negador das evidências.

Para essas personalidades o soldado que marcha com o passo trocado, diferente do batalhão que segue cadenciado, uniforme, está correto. Não dá pra negar que mentes assim consideram estarem elas certas e a Bíblia errada. 

Se não for possível a ocultação dos fatos condenáveis, o que "não dá o braço a torcer", no mínimo, modificará os elementos constituintes do fato aberrante, atenuando as suas aparências e os malefícios produzidos contra a sociedade. 

A exaltação do orgulho, da prepotência, a inadaptabilidade ou a ausência da habitualidade no reconhecimento dos próprios erros, reforçam essa postura do "não dar o braço a torcer".

Quem "não dá o braço a torcer" não admite a "mea culpa". 

Aos reinvidicativos, querelantes e obsessivos, a culpa, o erro, são sempre dos outros. Não é infrequente, nos relatos, a atribuição dos próprios enganos e defeitos de conceituação, aos demais que exigem o bom comportamento na comunidade.

A impenetrabilidade dos bons conceitos nas consciencias concreadas produz o analfabetismo, o uso destrutivo das drogas, e dos condenáveis comportamentos antissociais.

É preciso aplicar as penas da lei já que não se consegue educar as crianças.      

 

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publicado às 20:39

Feliz Aniversário

por Fernando Zocca, em 02.04.14

 

 

O nosso querido irmãozinho laranjanews.blog completa hoje (01/04) oito anos de existência. 

Não pense o leitor que foi fácil chegar até aqui. Ficamos a imaginar, que se na vigência do pleno Estado de Direito, a situação socio-política é assim travada, retrancada, opressiva, idiotizada e idiotizante, o que não nos mostraria o interior dos Estados mais distantes dos grandes centros, não é verdade? 

Entretanto há quem considere que uma grande vitória dessas lutas todas foi, sem dúvida nenhuma, a redução da violência praticada diariamente pelos - com o devido respeito - idiotas-analfabetos-alcoólatras-drogaditos.  

Mesmo assim a mentalidade opressora ainda persiste. Você pode perceber meu querido leitor, como funciona a dinâmica inimizadora do machista-sexista-opressor: ao objetivar maltratar alguém não lhe custa nada provocar a vítima até que esta reaja de forma considerada condenável.  

Então, na prática da tessitura das intrigas, não é dificultoso - por exemplo - colocar a própria filha em trajes mínimos na garagem da residência nos momentos em que o alvo costuma por ali passar.

Ao olhar a cena, a vítima pode ser acusada de tentativa de estupro, estupro e violência contra a mulher ou menores. 

E surgem as calúnias, as difamações, os falsos-testemunhos, as ameaças, ensejadoras de males terríveis.  

E quando a isso tudo soma-se a omissão das autoridades, meu amigo... Sai de baixo.

Tenho comigo que, quando a autoridade julga improcedente uma ação contra quem se queixa desse tipo de manifestação, tem na mente que a culpa é sempre do querelante que expõe a situação ao poder público.

A gente não pode negar também ser interessante para os acionados na justiça, a ideação das intrigas inimizadoras, envolvendo os que buscam lá no judiciário, as compensações por danos morais e materiais. 

Então veja que pode ser licito alugar, sem avisar (sobre a possibilidade da ocorrência das graves e irreparáveis perdas materiais) aos inquilinos, um imóvel situado num local sujeito a enchentes.

Pode ser lícito também aquela banda ensaiar no quintal da sua casa até altas horas, nos finais de semana, sem que com isso possa haver razão de quem se queixa da perturbação do sossego. 

E no Judiciário você pode ser agraciado, apesar das provas juntadas nos autos do processo, com a conclusão de que aquele vizinho maldito que quase lhe derrubou a casa com a trepidação do morfético compressor de ar, que aspergia tinta automotiva - durante anos seguidos - nos momentos destinados às refeições, estava corretíssimo no seu agir.

É assim o Brasil, minha amiga. 

É assim o judiciário que conheço.

Parabéns ao http://laranjanews.blog.terra.com.br  . Parabéns aos seus leitores. 

 

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publicado às 00:36

Educação é fundamental

por Fernando Zocca, em 24.03.14

 

 

 

Quem mais, além da madrasta, reagiria com reprimendas e pescoções às solicitações de afeto do enteado carente?

Antes de você, meu querido leitor, responder que também o pai, os irmãos, primos, amigos, professores e vizinhos, poderiam reagir da forma contrária às necessidades da personalidade em formação, temos que limitar a nossa situação hipotética.

De fato, quem teria mais influência na constituição da personalidade de uma pessoa do que o adulto, responsável por ela, desde o princípio da adolescência?

Esse "dar uma pedra" quando o filho pede pão, não seria característica dos pais sensatos. Mas que sensatez teria a madrasta que não simpatizou com o enteado, desde o primeiro momento em que o viu?

A personalidade do adolescente terá, no futuro, depois de amadurecer, a mesma rispidez, dureza de coração, com que foi moldada diuturnamente.

E, a menos que passe por um longo período de psicoterapia, o adulto tenderá a "transferir", aos seus filhos, a mesma forma de agir que "aprendeu" com a madrasta malvada.

Negar a existência de um dedo a mais na mão pode até ser tranquilizador, mas, de forma alguma, muda a tal realidade. 

Contudo, agredir as pessoas por considerar que tal desconformidade seja motivo da indiferença ou desprezo delas já é exagero. Ausência de bom senso.

Considero que não haveria ninguém mais competente, do que os professores especialistas, para ensinar que nem sempre a desatenção das pessoas não se dá por causa da miséria material, ou aversão pela aparência.  

Professores especialistas são encontrados nos centros especializados, próprios para a regeneração, e a inserção social.

Educação é fundamental para a civilidade.

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publicado às 14:41

As mentecaptas cabeças politicas

por Fernando Zocca, em 12.03.14

 

Diferente do que disse Pilatos ("o que eu escrevi, está escrito"), aos judeus que se queixavam do que ele mandara redigir na placa, pregada no alto da cruz, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando assumiu o poder, mandou o povo esquecer o que ele havia, durante muito tempo, ensinado.

Os judeus se queixavam que o governador romano mandara grafar, sem razão, as iniciais I.N.R.I. (Iesus Nazarenus Rex Iuderum), que quer dizer Jesus Nazareno Rei dos Judeus.

A queixa dos crucificadores era no sentido de que a frase, equivocada, fosse trocada para "este homem disse que é o rei dos judeus".

Foi quando então o representante do povo romano encerrou a conversa com o "o que eu escrevi, está escrito".

A inflexibilidade do governador imperial contrapõe-se à maleabilidade do governante brasileiro que, para dirigir o pais durante oito anos, precisou renunciar a todas as teorias que esposava quando era professor. 

Quero entender a dinâmica do desenvolvimento das teses do ex-presidente como sendo semelhante a do sujeito que, sob ataque, em legítima defesa própria, e a dos seus, revida moderadamente a opressão, afastando o perigo. 

Em sendo ou não exatamente isso, os fatos comprovam que os dois mandatos, exercidos pelo ex-presidente, seguiram os ditames do capitalismo, da economia de mercado e de todas as regras econômicas usadas no mundo ocidental.

E foi assim também com os governos de Lula, Dilma ou de quem mais vier. A história recente das nações está vivíssima na memória do mundo para provar quais são as melhores formas de governo e sistema econômico.

Convenha, meu querido leitor, não ser nada saudável que, por não ser simpático ao governo vigente, num determinado local, o cidadão deixe de se defender com o uso de todas as formas garantidoras das prerrogativas, especialmente as expressas na DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

Nem mesmo o mais lesado entendimento das mentecaptas cabeças politicas provincianas pode negar que o Artigo XII da citada declaração vem assim expresso:

Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Esgotadas pois, as instâncias administrativas, religiosas e judiciais sem que cesse o despotismo, nada mais honesto do que a busca da implosão das embasadoras teorias absurdas, injustas e opressivas.

 

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publicado às 17:44

Paz na Terra

por Fernando Zocca, em 06.03.14

 

 

Em 1917 Lenin e Trotsky, inspirados pela ideologia de Karl Marx, e comandando milhares de seguidores, instalaram o comunismo na Rússia.

O país passou a chamar-se União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e, segundo consta, até a sua volta ao atual sistema capitalista (na década dos anos de 1980), provocou a morte de 30 milhões de dissidentes.

A simples manifestação do descontentamento com o governo, seus líderes, ou sua política, ensejava prisões e condenações à pena capital.

A tomada do poder, a exemplo do que ocorreu em Cuba em 1959, foi pelas armas. Uma das primeiras providências dos revoltosos foi a de fuzilar toda a família do Czar. 

O confisco dos bens particulares, a proibição das práticas religiosas, com o fechamento das igrejas, e uma severa vigilância contra opositores, marcaram as quase oito décadas do predomínio comunista na Rússia.

Uma das justificativas embasadoras das atitudes revoltosas foi a de que a família imperial, e toda a corte, viviam ostentando o luxo, a riqueza, enquanto a população passava por dificuldades terríveis. 

Sob o regime comunista a União Soviética, destacou-se na II Guerra Mundial, tendo dado início à derrota do Reich alemão, com a vitória sobre as tropas nazistas que, durante 900 dias, sitiaram Leningrado.

A exemplo dos Estados Unidos a URSS auxiliava financeiramente aos governos simpáticos à sua causa.  Desta forma países como Cuba e dezenas de outros na África, recebiam aportes vultosos de numerário, em forma de supervalorização dos produtos que comerciavam.

Assim Cuba vendia à URSS açúcar por preços maiores dos que os praticados no mercado mundial. Comprava gasolina, a preços menores, mantendo a sua condição de satélite soviético. 

Dentre os países que se alinhavam à antiga URSS estava, na Europa, a Ucrânia.  

Com a mudança do regime comunista para o capitalista, o auxílio aos seus antigos simpatizantes foi drasticamente reduzido, quando não extinto.

Diferentemente do que ocorreu com a Cuba de Fidel, a Ucrânia ainda recebia aportes vultosos de dinheiro vindos da Rússia.

O governo de Moscou, por utilizar o território ucraniano, com os seus dutos de gás, injetava grandes somas  fortalecedoras do poder local.

Ocorre que, à exemplo do que aconteceu na Rússia Czarista, o luxo, a pompa, a corrupção e as necessidades insatisfeitas do povo, trouxeram descontentamentos sérios contra o governo ucraniano apoiado por Putin. 

Então revoltosos, simpatizantes das orientações politicas e filosóficas da União Europeia, assumiram o poder, fazendo com que os líderes pró-Rússia deixassem o país asilando-se em território russo. 

O presidente Putin, a pretexto de defender as propriedades Russas na Criméia (parte do território ucraniano), enviou tropas militares que se preparam para ações violentas.

Por outro lado, a União Europeia e os Estados Unidos ofertaram alguns bilhões de dólares ao novo governo ucraniano pró-Europa.

Cremos que as reações agressivas dos russos, ante essas questões como protestos e manifestações diversas das suas orientações, tenham suas raízes na antiga feição dos governos comunistas de agir.

Assim, do  mesmo jeito que houve a mudança da forma de produção, do regime comunista, para a da economia de mercado, do modo autoritário para o democrático, talvez a atual conduta russa também se coadune com os modelos democráticos de proceder. 

Tomara. Deus queira.

 

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publicado às 01:44

Confissão

por Fernando Zocca, em 24.02.14

 

 

O alcoolismo enseja muitas violências domésticas altamente destrutivas, para os familiares do alcoólatra, e também dos objetos componentes do lar. 

Nem mesmo a formação no ensino superior pode, na maioria dos casos, evitar as grandes ocorrências das agressões contra a esposa e os filhos.

A intoxicação do adicto o faz irritável, sem paciência e esta situação conduz às altercações frequentes, que muita vez, terminam em socos e pontapés. 

Quando o pai agride a mãe diante dos filhos, estes podem levantar-se contra aquele; em decorrência disso, sofrem os danos morais e físicos.

É claro que uma cumplicidade envolve então as vítimas do agressor. A notícia das agressões espalha-se pela família; os pais, os irmãos e cunhados do enfermo, das vítimas, inteiram-se dos acontecimentos.

É neste momento em que um irmão oportunista do bêbado, aproximando-se, com o objetivo de consolar a agredida, pode obter a satisfação da luxúria. 

Mãe e filha podem também tornar-se coniventes nesta situação de adultério; o preço que a adúltera pagará pelo silêncio filial será, certamente, a complacência ante todas as birras e desejos da menina mimada.   

Diante desta situação, para a criança, não parecerá esquisito a mãe ganhar "na loteria" os valores de um carro novo, mesmo sabendo que ela não fez nenhum jogo nos últimos meses. 

Nas famílias muito numerosas (em alguns casos, nas menores também), todas as hipóteses referentes às novidades como os olhos roxos, o relógio carrilhão caríssimo quebrado, o aparecimento de um carro zero quilômetro na garagem, são suscitadas, especialmente pelas matronas donas de casa. 

Cabe então aos que "pisaram na bola" urdirem situações e criarem teses especialmente sugestivas sobre quem seriam os "culpados" pelos deslizes. Os chamados bodes expiatórios teriam suspeitas levantadas sobre suas atitudes e comportamentos, com a maior destreza. 

Não seria enganoso afirmar que a manutenção dos segredos da mãe, por parte da filha, seja causadora nesta, de alguns males psicossomáticos tais como, por exemplo, a obesidade e o resfriado crônico. 

A angústia, a ansiedade, originadas pela sufocação dos fatos envolventes da mãe, além de propiciarem o surgimento das afecções físicas, podem levar a adolescente aos estilos devassos de vida, durante muitos anos.

O retorno à vida comum e o relacionamento normal com parceiros, possíveis formadores de um casamento desejado, implicariam em justificar certos fatos físicos, como as circunstâncias da perda da virgindade, por exemplo.

Mais uma vez, a ocultação dos pecados da mãe e do tio oportunista, tenderia à incriminação de quem não teria nada a ver com a história. 

Cremos que a exposição real dos fatos, à profissionais habilitados, conduziria os fluxos vitais aos seus estofos primitivos; com certeza, isso facilitaria a reobtenção da saúde.  

 

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publicado às 19:51

Dos maus vem a maldade

por Fernando Zocca, em 19.02.14

 

 

Considero a oferta de pinga (e a pressão grupal para a sua ingesta), depois de duas horas e meia de trabalho voluntário mensal, sob um calor saariano, castigo semelhante ao que se aplica aos cavalos, após oito horas transportando, nas carroças, sacas de açúcar da usina Monte Alegre para a Estação Ferroviária da Paulista.

 

Maldade pura. 

 

Contudo quero atribuir essa aparente "falta de juízo" ao possível atendimento às solicitações das pessoas que, considerando-se prejudicadas, em algum momento das suas vidas, promoveram ao longo de dez ou doze anos seguidos, atos próprios dos sádicos infames. 

 

Desconsiderando a impropriedade da prática do crime da aplicação da justiça pelas próprias mãos, não posso deixar de notar também algo de cristão nessa "maldade pura".

 

Entretanto, preciso repetir, já que escrevi sobre o assunto várias vezes nesse vosso blog mais querido que, quando Jesus faz a sua predileção pelos pobres, o faz  aos mansos e pacíficos, e não aos turbulentos que se comprazem com o sofrimento alheio.

 

Os males causados por esta espécie de crueldade brotam, com certeza, das estruturas morfológicas deficientes. Isto é inegável.

 

É preciso, entretanto, dizer que com a boa educação especializada, todo e qualquer suporte biológico diverso, pode adaptar-se, pacífica e naturalmente, ao meio social em que vive.

 

Aos defensores do sadismo punidor caberia deixar o orgulho que lhes veda os olhos, reconhecer as omissões e encaminhar as almas "justiceiras" aos bons orientadores pedagógicos.

 

As leis existem para serem cumpridas, executadas. Que eficácia teriam todas as instituições que as criam se o cumprimento é obstado pela força dos boatos?

 

Nenhum pedagogo desconhece que as reformas internas, as mudanças de hábitos, são necessárias para a transformação dos atos próprios dos delinquentes em atitudes de civilidade.

 

Perceba que o aproximar-se a Deus e aos seus ensinamentos fazem parte do currículo desta imensa universidade chamada vida.

 

Tenho dito que para chegar ao criador é necessário conhecer a Jesus Cristo. E ninguém melhor do que os evangelistas Matheus, Marcos, Lucas e João para o inicio neste mister, neste novo tempo de compreensão, de paz e boa vontade. 

 

Entretendo aos refratários, o sábio e antiquíssimo conceito de que serão entregues aos médicos, está em plena vigência.   

 

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publicado às 12:59

Cunhados

por Fernando Zocca, em 10.02.14

 

 

 

O profeta João Batista foi decapitado, a mando de Herodes, porque o denunciava por relacionar-se ilegitimamente com a sua cunhada, a bela Herodíades. 

 

Herodíades era casada com Filipe, irmão de Herodes, e tinha uma filha lindíssima, certamente desejada pelo tio.

 

Então Herodes pediu para a sobrinha que, numa festa concorridíssima, dançasse para ele; em troca lhe daria qualquer coisa que ela quisesse, inclusive até metade do seu reino.

 

Então a menina, diante da centena de convidados, dançou. 

 

Em seguida a moça aproximou-se da mãe (Herodíades) e perguntou o que ela deveria pedir em troca, ao rei.

 

Herodíades, que também estava chateada com as acusações verdadeiras de João Batista, mandou que a menina pedisse ao tio a cabeça do profeta, já preso.

 

Realmente, Herodes mandou um guarda à prisão e este consumou o crime.

 

Relacionamentos entre cunhados não são infrequentes. Na história recente da política brasileira, houve o caso de um ex-presidente que se engraçou pros lados da lindíssima esposa do seu irmão.

 

Irritadíssimo com os avanços, o marido foi a público e denunciou os esquemas financeiros fraudulentos que, comprovados, resultaram no impeachment do mandatário presidencial.

 

A mãe do presidente deposto, em decorrência da repercussão dos fatos na sociedade brasileira, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), vindo a falecer um ano depois da instalação da doença.

 

O próprio irmão do deposto, marido da mulher cobiçada, também sofreu um ictus, falecendo em pouco tempo.

 

Não se enganaria quem dissesse que o causador de todos esses transtornos foi o ciúme.

 

Esse assunto, ciúme, vem sendo um dos temas centrais da novela Em Família do dramaturgo Manoel Carlos.

 

Então você pode perceber como Helena (Bruna Marquezine) transtorma a cabeça do Laerte (Guilherme Leican), provocando nele a ebulição do ciúme. 

 

Laerte não se controla, e isso serve de reforço para Helena, que vê nos problemas criados pelo ciumento - brigas e ataques de fúria - uma fonte de prazer.

 

Assim como na vida real e na dramaturgia,  esse tipo de interação, de ação e reação, pode acabar mal. Os dois lados envolvidos carecem de moderação: a manipuladora precisa conter-se, torturando menos o cara que a ama. E ele deve no mínimo, ao ser provocado, não dar tanta relevância às insinuações.

 

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publicado às 18:23

Corpos Mórbidos

por Fernando Zocca, em 10.12.13

 

 

Mente sã em corpo são. Mentes doentes e consequentes comportamentos criminosos são frutos dos corpos doentes.

 

Não pode ter um corpo são aquele que se dedica ao alcoolismo e ao tabagismo. No mínimo danos morais e materiais decorreriam desta situação nefasta.


Motivando os agressores covardes, no meio daquele substrato composto por muito álcool ruim, drogas e tabaco, pode haver questões não resolvidas relacionadas à propriedade imobiliária.

 

A intranquilidade dos adictos, explorada habilmente por personalidades caracterizadas por muitos complexos, inclusive o de inferioridade e autoestima diminuída, apavora a vizinhança, sem que as autoridades públicas possam fazer alguma coisa.


Os tais portadores dos hábitos conducentes aos vícios, muita vez, têm o respaldo financeiro e até moral de alguns parentes, que desconhecendo a verdade sobre os delitos cometidos diuturnamente, insistem em ajudá-los moral e financeiramente.


Define-se a fé como sendo a crença, em algo inexistente, como já existente. Em outras palavras: a fé seria a existência de algo ou algum fato ainda inexistente.

 

Daí para a criação de falsos testemunhos e boatos danosos por psicopatas contra adversos, o limite é muito pequeno.

 

A crença de que "a mentira repetida mil vezes torna-se verdade" reforça ainda mais as mentes doentias na criação das falsidades contra seus desafetos.

 

Todo ódio, ressentimento e frustrações advindos das situações reais não resolvidas, ou mal resolvidas, podem desencadear represálias contra crianças.


Da mesma forma que, no habitat natural, as manadas de búfalos são atacadas por leões e os filhotes são os mais vulneráveis, sendo as primeiras vítimas, as crianças cujos pais não resolveram satisfatoriamente, por exemplo, questões de herança, seriam os alvos mais fáceis e preferidos dos que se consideram prejudicados.

 

Os agressores covardes das crianças indefesas podem induzi-las facilmente ao cometimento dos delitos contra outras pequenas pessoas, a fim de amenizarem a má consciência que seus crimes provocam.


Não é raro notar mães ou madrastas instigando à prostituição as próprias crianças sob sua guarda, para a obtenção do ganho financeiro.

  

É dúbio que a evangelização e a educação formal ministradas nas escolas atualmente sejam capazes de demover as mentes insanas, e seus corpos doentios, das práticas cruéis que as têm caracterizado.

 

Mas há quem não concorde. 

 

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publicado às 01:59