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Resmungos Rejeitativos

por Fernando Zocca, em 28.06.13



A população brasileira carece e precisa de bom atendimento médico.


Entretanto apesar da oferta dos salários invejáveis oferecidos pelas prefeituras e demais entidades públicas de todo o Brasil, ninguém se apresenta.


Não há voluntários suficientes que, em troca do numerário bastante, para o desfrute de uma vida digna, se proponham a exercer os encargos da profissão.


Uma grande maioria dos médicos na ativa diz que a carência, na verdade, não é de profissional em si, mas sim das condições favoráveis para o pleno exercício dos papéis.


A conclusão lógica, no entanto a que nos leva essa situação toda é a de que, realmente o efetivo, isto é, a quantidade de profissionais existentes atualmente no Brasil é insuficiente para suprir a demanda populacional.


O governo federal, sensibilizadíssimo para a questão, tem sugerido algumas alternativas a fim de resolver este problema sério da população.


Uma delas é a da oferta de vários benefícios e vantagens aos estudantes de medicina, em troca do trabalho, durante um tempo determinado, nas regiões mais carentes.


Outra proposta beneficiosa para as pessoas carentes seria a de trazer médicos de Cuba.


A criação de mais vagas, nas escolas de medicina, não deixou de ser cogitada e é objetivo da atual política do Ministério da Saúde.


Note que a implantação de novas faculdades, bem como a apresentação de todas estas outras alternativas causa arrepios e resmungos rejeitativos da classe médica que vê, para a solução deste grave problema nacional, única e exclusivamente, a melhoria dos salários e das chamadas "condições de trabalho".


Os diagnósticos e a terapêutica são diferentes. Enquanto transcorrem as observações do "paciente", a fim de se decidir pelo procedimento a ser adotado, a população vai se virando como pode.


O surgimento das práticas terapêuticas alternativas e a emergência de curandeiros e benzedores é consequência natural. Não se pode e nem se deve reclamar disso.


 

 


 

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publicado às 22:03

Voto obrigatório não é direito

por Fernando Zocca, em 28.04.12

 

 

 

Voto obrigatório não é direito é obrigação. A população tem o direito de expressar o que pensa dos políticos, não comparecendo às urnas.

Na verdade a que mais você atribuiria a enorme abstenção, verificada nas eleições passadas, se não fosse à descrença nos chamados homens públicos?

A mídia diária vem repleta de bons motivos para que o eleitor reprove, com a sua ausência, aqueles em quem votou.

Veja que a cada direito corresponde uma obrigação. Se o voto fosse direito, onde estaria a sua obrigação? O candidato tem o direito ao voto, mas tem a obrigação de cumprir os deveres a ele inerentes. E não é isso o que acontece.

O eleitor não deve ter a obrigação de votar, quando os eleitos não cumprem com as suas. Então, meu querido leitor, a população, o eleitorado, deve ter garantida na Constituição Federal, a sua opção de não votar em ninguém.

Se os eleitos não cumprem com as suas obrigações, por que o eleitor cumpriria com a sua?

Perceba que o arbítrio, é assegurado legalmente aos cidadãos nos países mais desenvolvidos culturalmente. Já passou da hora em que a legislação brasileira, relacionada com esse assunto, seja atualizada.

Talvez chegue o tempo em que, motivada pelo bom exemplo, das pessoas que se proponham a seguir a carreira política, a população compareça em massa e espontaneamente às urnas.

Será?   

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publicado às 03:18